segunda-feira, 9 de junho de 2014

Ainda há boas pessoas!




A gente nunca anda sozinho por cá e por lá. Em cada viagem e poiso temporário há sempre alguém que nos estende a mão e não deixa que nos sintamos completamente estrangeiros. Há pessoas maravilhosas que abdicam do seu tempo para nós. Elas simplesmente não juntaram o útil ao agradável, não estavam sozinhas à procura ou à espera de alguém com quem partilhar o seu tempo. Deixaram coisas por fazer para poder ajudar. E isso, realmente, são aquelas dádivas maravilhosas que não têm preço.


Houve uma tarde calma de verão, numa esplanada, estava eu e uma amiga. Ela voltara ao Porto, eu estava de partida. Tesas como um carapau (sim, porque esse não tem direito a rendimento de inserção social) falávamos das nossas viagens, as que já havíamos feito e as que ainda seriam um dia. Tivéssemos mais dinheiro e viajaríamos mais, viveríamos mais... Mas também não o tínhamos antes. Ela concluiu, ao mesmo tempo que o cigarro, "Se eu tivesse à espera do dinheiro nunca teria vivido o que já vivi, tive a sorte de encontrar na vida pessoas espetaculares, em momentos cruciais, que sempre me ajudaram"

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